Performance Aparadas (2022)
Soltar Pipas faz parte da ethos suburbana carioca. A ludicidade de um brinquedo que voa empresta insumos para construção poética de outro eixo da cidade do Rio. Procuro nas pipas as experiências que se referem às manobras corporais que envolvem ombros e pernas. Me interesso pelos tipos, formas e tamanhos que permitem diferentes maneiras de voar; procuro nas pipas a história e a transmissão de saber que se passam nas casas, ruas, lajes e descampados. Junto com as pipas, seja a ‘boca de palhaço’, a ‘muchinha’, a ‘lápis’, a ‘cafifa’ e tantas outras, aprendi um modo viver que faz voar nomes como: Marielle, Matheusa, Nzinga, Abdias, Marcinho, caso da Performance Aparadas realizada no MAC Niterói, na Exposição Projeto Mirante, com curadoria de Felippe Moraes e Ana Scoler.
Em 2019, junto ao coletivo de Fotógrafos Negros a prática poética também aparece interessada em construir um lugar com as pipas ante ao estudo de suas infinitas possibilidades. Acesse aqui imagens da instalação no Centro Cultural Hélio Oiticica.
Abertura da Exposição Projeto Mirante:
Registros da Performance Aparadas
